quinta-feira, 30 de março de 2017

Obrigado, Toronto


Fod*-se Brooklyn!

Nah, estou apenas brincando. Para constar: Eu amo Brooklyn. Ótima franquia em uma ótima cidade. Mas também:  Fod*-se Brooklyn. Isso significa algo — pergunte a qualquer torcedor do Raptors. Ou apenas, diga para eles. Apenas diga estas duas palavras... Eles vão saber exatamente do que você está falando.

Era um sábado, 19 de Abril de 2014 e nós estávamos no vestiário no Air Canada Centre se preparando para nosso confronto dos playoffs contra o Nets. Tenho certeza que para alguns times nessa liga, que estão nos playoffs todo ano, o Jogo 1 do primeiro round é quase rotina. Mas para nós... cara… Era um grande negócio. Como franquia, o Raptors não alcançava os playoffs em seis anos. E como jogadores, muitos de nós nunca tinha disputado um jogo de pós-temporada. Então nós já sabíamos, sentados no vestiário se preparando para o jogo, que não era nada como rotina. Era um grande negócio.

Mas nós não tínhamos ideia.

A maneira como o Air Canada Centre é feito, os vestiários são subterrâneos, alguns andares no subsolo. Então enquanto você está lá, você não escuta nada. E era como nós estávamos naquela tarde, num grande silêncio, escutando música e cada um se preparando a sua maneira.


E então, do nada, eu escuto algo. Era o volume da TV no vestiário. Alguém estava com o controle e tinha aumentado o volume no máximo. E a maioria os jogadores começaram a se reunir em volta da TV, para ver o que era. Era o canal que ia transmitir nosso jogo, era o pré-jogo. E eles estavam passando o replay do vídeo de... algum cara... fora da arena... em frente a uma multidão.. então... Espera, o que? Eu desligo minha música. Eu vou em direção a TV, e vejo que o cara que eles estão mostrando o vídeo... não era qualquer cara. Era Masai Ujiri. Nosso GM. E o vídeo que estão mostrando dele.. bem, eu pude escutar alto e claro. Todo o vestiário escutou.

Fod*-se Brooklyn.

Masai disse essas palavras, e então a multidão... explodiu. Foi insano. Eu mal podia ouvir de tanto barulho. Todos estavam elétricos. Sério, pra valer, eu me lembro de pensar. Quantas pessoas devem ter aí? E então, como se a câmera estivesse lendo minha mente, ela tirou o zoom... e flutuou sobre a multidão... e cara, eu juro, eu nunca vou esquecer aquilo. Era muita gente... não conseguia ver o final... Um mar vermelho e branco: ondas e ondas de torcedores do Raptors, todos juntos, no Jurassic Park. Era algo que eu nunca tinha visto. Honestamente, foi a coisa mais incrível que já vi de uma torcida. Tinha milhares de pessoas lá. E eles estavam por nós. Bem, por nós e por muito mais que nós.

Eles estavam lá pela nossa cidade.

Sério: Quantos lugares vocês conhece que os jogadores se reúnem em volta da TV ... para assistir os torcedores?! Foi surreal. Mas para nós, naquela tarde, sentimos exatamente o que estava ocorrendo. E foi naquele momento, que todo time, no vestiário, apenas lá assistindo o Jurassic Park nos apoiando, que nós percebemos o que estávamos construindo aqui em Toronto. Foi naquele momento que eu percebi que não estávamos montando apenas um bom time... ou um campeão de divisão... ou um concorrente ao título.

Nós estávamos construindo um movimento.

Quando eu descobri no começo deste mês que eu estava sendo trocado para o Orlando, cara, eu não vou mentir: Definitivamente doeu. Tudo que eu fiz parte em Toronto, com esse time, essa torcida, e toda nossa jornada juntos... Significou tanto para mim. E o fato de que significou tanto para mim, eu acho, foi o fato de que minha jornada na vida adulta foi toda aqui.

Quando eu vim para Toronto, eu era uma criança: 21 anos de idade, com apenas dois anos de College no meu cinto, e devo admitir (eu assisti minhas jogadas como rookie) e eram bem ruins.
Mas agora, me despedindo com 26, e olhando para trás meu tempo com os Raptors...  Eu sinto que amadureci. Como jogador. Ainda não estou perto do que quero me tornar – Um cara que contribua muito em um time campeão – mas estou trabalhando no meu caminho. E como uma pessoa... Bem... Apenas espero ter me tornado um homem que todos possam se orgulhar.


Foi uma loucura essa semana. Eu refleti muito. E os dias após a troca, e a tristeza que eu senti primeiramente se tornou aceitação, e um entendimento, uma esperança. E eu digo esperança em várias maneiras: Eu estou empolgado, ainda, sobre para onde a jornada de Toronto está caminhando. Mas também estou empolgado comigo mesmo, de um modo novo, sobre onde minha jornada em Orlando vai me levar.

Antes de eu ir muito longe nesta jornada, eu gostaria de parar um minuto e escrever algumas palavras. Que se resumem em apenas algumas curtas palavras.

Obrigado, Toronto.

Mas aqui está o resto.

Aplausos para o Canadá.

Tenho certeza que não sou a primeira pessoa a dizer isso, mas: Quando fui draftado, eu não conhecia muito sobre o Canadá. Eu sabia que era frio, eu sabia.... Eu mencionei que era frio?

Mas quando eu penso sobre as grandes diferenças entre minha ideia inicial de como jogar pelo Raptors seria, e como minha experiência nestes 5 anos foi... representar um país inteiro! Foi realmente a coisa que eu mais apreciei. O fato de o Raptors ser o time do Canadá é uma das coisas que os jogadores na liga não compreendem muito, mas eu acredito que é porque eles não fazem parte disso. Tem estados nos EUA com dois, três e até quatro times da NBA. Enquanto isso, todo Canadá – Um país inteiro – tem apenas um.


E você pode sentir, com certeza – Eu digo na melhor maneira possível. Sendo o único time em todo um país... Tem uma responsabilidade que vem com isso. É como se toda temporada, para os torcedores do Raptors, fosse uma miniolimpíada. Há algo a ser provado. Que... Pode ser algo meio dramático se você não é daqui. Mas eu estou dizendo: não é! As pessoas realmente desacreditam como os canadenses adoram basquete. E eu amo isso, tudo isso: sempre sendo desacreditado e estar ao lado de pessoas que amam tanto o basquete como você.

E a verdade é: Cinco anos depois, eu me sinto como um canadense honorário. A cultura, o jeito de viver, o povo de Toronto... Eu realmente tenho muito amor por isso. É uma grande mistura, talvez por isso, as pessoas tendem a ter essa beleza, esse senso de você mesmo. As pessoas de Toronto sabem quem são, sabem de onde vem. É difícil explicar, mas eu realmente admiro isso.

Por enquanto, acho que vou apenas soltar alguns “Eh?” em Orlando e ver que tipo de reação eu recebo. Mas a longo prazo... Tenho de dizer: Eu realmente me vejo voltando a Toronto no futuro, para morar aqui. Para mim, o Canadá se tornou uma casa longe de casa.

Obrigado a organização do Raptors por me dar esta chance.

Eu me lembro na noite do draft, sentado na sala verde da loteria do draft. Eu não estava projetado muito alto... Mas eu ainda gostaria de estar lá. Foi uma experiência tão legal e única, e eu apenas estava tentando digerir tudo. Agora que eu estou indo, posso ser honesto: Quando as câmeras começaram a se aproximar da minha mesa e eu descobri que estava indo para Toronto na escolha número 8... Eu estava acho que tentando carregar meu celular. Claro, eu aceitei tudo numa boa, mas era tipo, eu achando que era apenas rotina.

Mas quando eu recebi o telefonema... Foi inacreditável. Mesmo em 2012, sendo um garoto de 21 anos, eu sabia o valor de escolhas Top 10. E eu me senti abençoado que o Raptors estava me dando esta chance. Eu também sabia que os analistas da TV não tinham adorado a escolha... Mas eu não me importava, eu sabia que ninguém tinha trabalhado mais duro para ser escolhido naquela posição. Uma franquia tinha botado toda confiança em mim... e agora eu iria dar meu melhor para eles. Daquele momento em diante eu e o Raptors estávamos juntos nessa.


E eu senti isso desde o começo;

Cara, com o Raptors... É algo profundo. Aqui é uma organização de primeira classe, top de linha. E quando eu penso em todas as pessoas de Toronto que eu tenho que agradecer... bem, eu acho que diz muito sobre essa franquia tendo tantas pessoas assim. Tem meus companheiros de time claro, que em breve eu falarei sobre. E tem também o técnico Casey, claro, que esteve comigo em toda a minha evolução. Mas tem também todas essas pessoas, que fazem coisas, que você provavelmente nunca tenha ouvido falar.

Tipo, quando estamos fora de casa... Nosso agente de equipamentos, nosso agente de viagens, o coordenador de vídeo... Eu saía com todos esses caras. Seja indo aproveitar um bom jantar em qualquer cidade que estamos, ou falar sobre quadrinhos com os técnicos no vestiário, contando piadas com o segurança, e ouvindo histórias sobre a época em que ele era policial. Ou jogando algum jogo, como tênis de mesa, ou dardos ou qualquer coisa em nosso hotel. Essa é uma franquia que não é sobre “os jogadores” mas sim sobre “todos”. Todos são Raptors, cara.
Era uma família. E nós nos divertimos muito.


E claro, antes de continuar. Tenho que lembrar sobre o jogo que mais vou sentir falta. Na verdade, nem vamos chamar de jogo, vamos chamar de O Jogo. Era algo entre mim e Jonny Lee, o preparador físico do Raptors, e nós jogávamos em todo aquecimento. O Jogo é basicamente três jogos separados de arremessos. Quem vencer dois leva o cinturão de campeão. E se você vencer os três, eu nem devia falar isso, você ganha A Coroa.

O que é a coroa? Bem, não é bem uma coroa, é mais um status.

A coroa significa: Se você a possui, então eu podia zuar o Jonny a qualquer momento que eu queria, não importava quando. Ele poderia estar tentando dormir no avião, ou numa conversa importante com o chefe, ou.... Escute: Podia ser o último quarto de um jogo apertado, apenas não importava. A coroa superava tudo. Quem perdia devia fingir estar tocando um trompete quando o outro falava: “ O rei está aqui”

Sim você ouviu, fingir estar tocando um trompete. Essa eram as regras.

E esse era O Jogo.

E eu só queria dar uma atenção especial ao Jonny e ao Jogo porque, primeiramente foi muito divertido, e eu adorava vencer ele. Mas principalmente porque é um grande exemplo das relações que eu tinha em Toronto. Nós levamos nossa missão como uma franquia a sério. Mas nós sabíamos que a melhor maneira de ter sucesso nisso. Era se tornar uma família.

Todos esses caras, eles são meus amigos. Eu vou sentir saudades de todos.
Eu não posso sair sem dar uma atenção especial ao meus companheiros de time, especialmente Kyle e DeMar.

Vocês são grandes jogadores, grandes sujeitos. E eu não posso dizer o quanto eu respeito eu tenho pela forma que vocês colocaram essa franquia nas costas, e tudo que vocês conquistaram como líderes ao decorrer dos anos.

Nós tivemos muito sucesso, como um time desde aquela corrida em 2013... Que eu acho que as pessoas esquecem como tudo começou. Mas eu nunca esqueci. Nós vínhamos de uma temporada com 34 vitórias, último da divisão, e muitos analistas falavam que precisávamos de uma reformulação. “Troquem Kyle por escolhas de Draft. Troquem DeRozan por escolhas de Draft”. Essa era a sugestão deles para nós. Eles queriam que nos reformulássemos e fossemos para o tank. Sim, eu lembro bem, queríamos que nós fossemos para o tank. Queriam que começássemos do zero. Isso era o quão ruim aquilo era.


Mas essas pessoas pedindo por trocas, pedindo um tank... Eles não sabiam o que nós sabíamos: Tem caras que são jogados pra escanteio, que apenas precisam de uma chance. O sistema certo, ou o técnico certo, ou apenas uma temporada saudável, ou os jogadores certos ao redor deles... As vezes nesta liga, é apenas isso que se precisa. As vezes essa é a diferença entre o último colocado e o primeiro colocado, apenas tudo estar no devido lugar.

E havia outra coisa que os analistas não sabiam: Kyle e DeMar eram super estrelas.

Diretamente, esses caras, até mesmo em 2013, estavam prontos para tomar o lugar deles como uma das melhores duplas de armadores de toda a liga. Tudo que eles precisavam era uma chance. E ao invés disso, todo mundo pedia uma troca. Ninguém sabia. Mas nós sabíamos.

E agora todo mundo sabe.

Eu estou tão orgulhoso desses caras, e vou continuar estando orgulhoso enquanto estiver aqui em Orlando. Para mim, nossa amizade é maior que basquete. Esses caras são meus irmãos mais velhos.
E enquanto reflexão é uma das razões que eu tenho o crescimento do Kyle e DeMar como jogadores na minha mente nas últimas semanas... Outra razão é inspiração.

Quando eu penso sobre quão longe nós chegamos como um time em Toronto... Quando eu penso em quantos especialistas que nos descartaram, falando isso ou aquilo sobre quão longe nós chegaríamos nos playoffs, e em como terminaríamos em último novamente... e quando eu penso em como nossa organização ignorou isso, e nos deu uma honesta chance de virar as coisas ... bem, eu consigo perceber as similaridades entre a nossa situação aqui em Orlando e a nossa em Toronto alguns anos atrás.


Cara, acredite ou não, mas eu amo a situação em que estamos aqui. Eu amo o elenco que temos: caras como Fournier, Vucevic e Payton, e vários jovens e talentosos jogadores. Eu amo a vibração do time, a vontade de provar que eles tem. E eu amo saber que como um coletivo, o Magic tem algo a provar. 

Eu escutei muito sobre “reformulação” aqui em Orlando... e tenho certeza que os meus companheiros ouviram também. Mas eu espero que eu possa convencer o vestiário nesta temporada, ou na próxima – Bem... é algo que meu irmão mais velho Kyle fez em Toronto, no começo da temporada, 4 anos atrás: Tudo que você precisa pedir nesta liga é uma chance. E aqui em Orlando... Nós temos uma bem grande.

Nós temos uma chance de provar que todos estão errados.

Se o xingamento de Masai para o Brooklyn em 2014 foi — desculpa, eu sou um cara de quadrinhos — a origem da história da nova era do basquete de Toronto, então perder para Cleveland ano passado foi o segundo ato do conflito. Você sabe: o momento de reviravolta, bem na metade, quando os heróis sofrem uma dura derrota. O momento anterior onde eles encontram uma maneira de reagrupar, e voltar mais forte, e derrotar os oponentes.

E eu realmente acho que esse é o caso para os Raptors. Honestamente, Eu acredito nisso desde que aquele Jogo 6 acabou.

Perder aquele jogo foi duro para nós. Não apenas perder uma serie que nós acreditávamos que poderíamos vencer... mas perder em nossa casa. Nós temos tanto orgulho naquela quadra, e na relação que desenvolvemos com nossos torcedores. É como se tivéssemos um contrato: Nós protegemos nossa quadra... e eles nos protegem. E sempre que perdíamos um jogo em casa, nós sentíamos que não tínhamos respeitado nossa parte do acordo. Nós sentíamos que tínhamos decepcionado eles.

E nós sentimos que havíamos desapontado eles naquela noite.

Mas então, enquanto o Jogo 6 procedia... A coisa mais incrível aconteceu.

Nossos torcedores continuavam a cantar.

 “LET’S GO, RAPTORS. LET’S GO, RAPTORS. LET’S GO, RAPTORS.”


Eles continuaram cantando, cada vez mais alto. Eles apenas... Continuaram... Cantando. Quando nós estávamos perdendo no começo, eles continuaram a gritar. Quando deixamos o jogo escapar no intervalo, eles continuaram cantando. Quando estávamos perdendo por muito no final do último quarto... Eles continuaram cantando. E até quando o jogo terminou, e nós oficialmente perdemos o jogo – e nossa temporada tinha acabado. Mesmo assim: eles continuaram cantando.

“LET’S GO, RAPTORS. LET’S GO, RAPTORS. LET’S GO, RAPTORS.”

Mesmo que nós os decepcionássemos ... nossos fãs ainda apareceram. E mesmo que não protegêssemos o mando de quadra... Eles ainda nos protegiam.

Depois do jogo, lembro-me de LeBron ter sido entrevistado na beira da quadra. Foi uma grande noite para ele e um grande momento para os Cavs - eles ganharam a Conferência Leste e voltaram para as Finais. Mas antes que ele pudesse responder a sua primeira entrevista pergunta...

 “LET’S GO, RAPTORS. LET’S GO, RAPTORS. LET’S GO, RAPTORS.”

Foi surreal. Mesmo durante a entrevista pós-jogo, nossos torcedores ainda estavam lá. Eles deram um show tão grande, que o melhor jogador de basquete do mundo teve que parar sua entrevista, apenas para falar de nossos fãs.

“Você consegue escutar?” Eu lembro dele perguntar a Doris. “Você consegue escutar isso? Inacreditável... Eu nunca tinha visto isso em meus 13 anos de carreira.”

Eu odiei tanto perder aquele jogo – mais do que tudo. Mas eu tenho que admitir: Aquele momento do LeBron falando me fez sorrir. Apenas um pouco. Tipo, como um dos melhores jogadores da história ... Que fez de tudo... Jogou em seis finais da NBA, em três Olimpíadas, e muitas finais de conferência... Que esteve por tudo, e viu de tudo... Mas então é Toronto – TORONTO – Que fez ele ficar sem palavras. Eu me orgulhei daquilo. E espero que os torcedores também.

Saindo da quadra naquela noite... Nem em um milhão de anos eu imaginaria que seria o meu último jogo de playoffs com aqueles caras.

Claro, eu estou desapontado, de saber que foi aquele. Mas eu queria escrever esta carta para todos, para saberem como o meu tempo nessa franquia significou tanto para mim.

O país, a cidade, a gerência, o time, os torcedores... Todos sempre foram tão bons para mim, e fizeram eu me sentir querido. Como se eu fosse parte de algo que estávamos construindo juntos. E mesmo que eu esteja em outra franquia agora, apenas para constar: No meu coração, da minha maneira, eu sempre serei parte desse movimento.

Para Orlando – Como eu disse: Estou entusiasmado. Eu realmente acho que estamos no começo de algo especial aqui. Mas eu sei que não será fácil. Nós temos uma longa jornada pela frente... E grandes times para derrotarmos para chegarmos ao topo.


Mais tarde em março, no final do mês, nós iremos jogar um jogo na estrada contra um candidato ao título lá no Norte. Espero estar numa sequência de vitórias até lá, com algo positivo no momento. Espero estarmos jogando bem, talvez lutando pela 8 posição, ou algo próximo disso. Espero estarmos bem.

Mas em qualquer posição que estejamos naquela noite... Eu sei o que irei dizer para os jogadores no vestiário.

“Ei, Vou falar para eles, nós precisamos de foco. Nossa meta é vencer  o Leste”

“E o Leste, eu irei dizer – Eu prometerei a eles: O Leste passa por este time. Por esta cidade”

“Passa por Toronto”



Espero que tenham gostado de mais uma carta postada aqui no blog, quem fez foi um parceiro meu do Twitter (@RaptorsMilGrau) e o link da carta original em inglês postada no Players Tribune está aqui.

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